terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Um escudo de supercondutores para astronautas

Uma equipe do CERN está trabalhando com a Espacial Europeia Radiação Superconducting Escudo projeto (SR2S) para desenvolver um magneto supercondutor que poderia proteger os astronautas da radiação cósmica durante as missões no espaço profundo. A ideia é criar um campo magnético activo para proteger a sonda a partir de partículas de alta energia.
As bobinas supercondutoras para o ímã protótipo será feita de diboreto de magnésio (MgB 2), o mesmo tipo de condutor que foi desenvolvido sob a forma de fio para o projeto alta luminosidade fria Powering a do CERN Large Hadron Collider.
"No âmbito do projecto, vamos testar, nos próximos meses, uma bobina racetrack ferida com uma fita supercondutora MgB2", diz Bernardo Bordini, coordenador da atividade CERN no âmbito do projecto SR2S. "A bobina protótipo foi concebido para quantificar a eficácia da tecnologia de blindagem magnética supercondutor."
Durante as viagens de longa duração no espaço e na ausência da magnetosfera, que protege as pessoas que vivem na Terra, os astronautas são bombardeados com raios cósmicos de alta energia que podem causar um aumento significativo na probabilidade de vários tipos de cânceres. Devido a isso, missões de exploração a Marte ou outros destinos distantes só será possível se não for encontrada uma solução eficaz para os astronautas que protegem adequadamente. "Se a bobina protótipo que será o teste produz resultados bem sucedidos, vamos ter contribuído informações importantes para a viabilidade do escudo magnético supercondutor", diz Amalia Ballarino, Supercondutores e dispositivos supercondutores líder de seção.

Há muitos mais desafios a superar antes de um escudo nave espacial pode ser construído: várias configurações possíveis magnéticas precisam ser testadas e comparadas e outras tecnologias facilitadoras essenciais precisam ser desenvolvidos. O MgB 2 supercondutor parece estar muito bem posicionada para participar nesta aventura desafiadora como, entre suas muitas vantagens, há também sua capacidade de operar a temperaturas mais elevadas (até cerca de 25 K), permitindo assim a nave espacial a ter um criogênico simplificado sistema.

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