Uma
equipe do CERN está trabalhando com a Espacial Europeia Radiação
Superconducting Escudo projeto (SR2S) para desenvolver um magneto supercondutor
que poderia proteger os astronautas da radiação cósmica durante as missões no
espaço profundo. A ideia é criar um campo magnético activo para proteger a
sonda a partir de partículas de alta energia.
As
bobinas supercondutoras para o ímã protótipo será feita de diboreto de magnésio
(MgB 2), o mesmo tipo de condutor que foi desenvolvido sob a forma de fio para
o projeto alta luminosidade fria Powering a do CERN Large Hadron Collider.
"No
âmbito do projecto, vamos testar, nos próximos meses, uma bobina racetrack
ferida com uma fita supercondutora MgB2", diz Bernardo Bordini,
coordenador da atividade CERN no âmbito do projecto SR2S. "A bobina
protótipo foi concebido para quantificar a eficácia da tecnologia de blindagem
magnética supercondutor."
Durante
as viagens de longa duração no espaço e na ausência da magnetosfera, que
protege as pessoas que vivem na Terra, os astronautas são bombardeados com
raios cósmicos de alta energia que podem causar um aumento significativo na
probabilidade de vários tipos de cânceres. Devido a isso, missões de exploração
a Marte ou outros destinos distantes só será possível se não for encontrada uma
solução eficaz para os astronautas que protegem adequadamente. "Se a
bobina protótipo que será o teste produz resultados bem sucedidos, vamos ter
contribuído informações importantes para a viabilidade do escudo magnético
supercondutor", diz Amalia Ballarino, Supercondutores e dispositivos
supercondutores líder de seção.
Há
muitos mais desafios a superar antes de um escudo nave espacial pode ser
construído: várias configurações possíveis magnéticas precisam ser testadas e
comparadas e outras tecnologias facilitadoras essenciais precisam ser
desenvolvidos. O MgB 2 supercondutor parece estar muito bem posicionada para
participar nesta aventura desafiadora como, entre suas muitas vantagens, há
também sua capacidade de operar a temperaturas mais elevadas (até cerca de 25
K), permitindo assim a nave espacial a ter um criogênico simplificado sistema.
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